quarta-feira, 8 de julho de 2009

Filosofia de vida

Será a vida um misto de sensações e vivências? Tudo servirá para a preencher?
Pois… reconhecendo o direito à individualização nunca conseguiremos chegar a um conceito uniforme.
Vivê-la é o lado simplista mas preenchê-la é já um acto de exigência cognitiva. O fácil é preenchê-la com tempo, o difícil é preenchê-la com conteúdo…
Encará-la como um grande momento é remetê-la a um vazio existencial, é admitir um único sentido, a sua extinção. É atribuir-lhe um quociente matematicamente exacto, a morte. Sabemos sempre como vai terminar!
Dar-lhe a capacidade de se fraccionar é valorizá-la na sua plenitude existencial e embuti-la numa natureza que tem um denominador comum, uma regra básica, uma premissa inquestionável. Nascer, crescer e morrer! Nada pode contrariar a chave da natureza.
Respeitar e preencher cognitivamente a vida é encará-la também como um conjunto de pequenos momentos. Só com o micro podemos construir o macro. Cada momento é uma parte das partes e do conjunto das partes chegamos ao todo. Só assim conseguimos expurgar momentos e realçar os factores positivos em detrimento dos negativos. Serão esses momentos que contrariam a chave da natureza e que nos fazem justificar a sensação de felicidade. Porque cada um desses momentos nasce, cresce e não termina com morte mas sim com vida…!
Por isso encarar a vida como uma sucessão de períodos é uma atitude de capacidade e sabedoria humana…!

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