quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

TU, O DETALHE…!

O desejo e saudade que o tempo acentua, o calor que brota de cada poro sempre que o pensamento te traz, o carinho que cada palavra transporta e que nos possui, o prazer que emana e nos toma de cada “investida”, a face quente que te sente como brisa endiabrada, a cumplicidade que emerge a cada detalhe, o tormento mas alento que tempera ou justifica o “profano”, o detalhe que detalha… aquele detalhe que faz a diferença, que traz ternura, que traz amor, que devora… Tu, o detalhe…!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O CONTEÚDO IMPORTA…!

- Será a imagem fútil e despida de essência o que, ilusoriamente, comanda o impacto de cada olhar?
- Será a forma discreta com que nos impomos que colhe a atenção, cativa e abre a janela da imaginação?
Realce-se o direito à determinação e apreciação cognitiva de cada abordagem para que, no contexto emocional, seja possível livremente justificar cada emanação sensorial.
São duas correntes distintas que definem a base do Ser. E é de facto uma questão de base!
Uma coisa não compensa a outra de forma substancial.
A aparência sem conteúdo é frívola mas o conteúdo sem aparência é enigmático. Sustenta o Ser na plenitude da descoberta e isso pode muito bem ser a chave…
Reconhecendo prevalência do conteúdo sobre a aparência, sustentamos e valorizamos o que é mais consistente e menos vulnerável ao efeito “corrosivo” do tempo.
A aparência pressupõe constatação enquanto que o conteúdo pressupõe descoberta…
Nada mais cativante do que a sede de descobrir em cada detalhe a realidade. É, talvez, a forma menos objectiva mas mais genuína de conhecermos e valorizarmos alguém…
De facto o conteúdo importa porque expõe definindo!