quinta-feira, 16 de julho de 2009

Coimbra...

E ali estava Ela, bem ao alcance dos meus olhos, a imponente, a maravilhosa, a sedutora, ali estava Coimbra. O ar traz melodias e deixa nas narinas aromas de fragrâncias intensamente poéticas. Respira-se encanto e saber, respira-se poesia e sedução, respira-se virilidade e juventude, respira-se fado! O fado, sempre o fado. Aquele que aquece e enche os corações de amor e os olhos de lágrimas; o velho anfitrião da chegada e o fiel companheiro de partida; a forma mais tocante de tocar a saudade. Coimbra é um embriagante cocktail. Uma avenida aqui uma ruela acolá, um prédio moderno que intercala com uma fachada velha recheada de história, um jardim aqui uma praceta acolá um monumento além, uma calçada, uma esplanada, uma universidade, um estudante, muitos estudantes.
O horizonte é inconfundivelmente de postal. Era como se misturasse pintura com realidade e, no cair da noite, jamais se distinguiria ambas. Naturalmente belo e enriquecido pelo bom gosto humano, reflecte as luzes e as suas águas calmas libertam um aroma fresco e húmido, tão característico, tão único, tão mágico. O grande amor de Coimbra, o Mondego!

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